Às flechas
Meditando em um escrito de um mestre, autor do livro “Heróis
Anônimos”, editora Danprewan (Sergio Elias).
Concordo com ele, pois: “Amo e respeito a todos os servos e
servas de Deus, indistintamente”.
Mas quero aqui expressar alguns pontos muito importantes
para que as flechas sejam polidas e que se disponha em ouvir e ver o que se faz
necessário para ser lançado. Não quero aqui ir contra tudo o que se chama:
Teologia, treinamento, línguas, antropologia, adoração, caráter e etc. Só
desejo pontuar algo que deve preceder para que você não se frustre. E agindo
diferente venha macular os que verdadeiramente são chamados.
1.
Os missionários valorizam a simplicidade. Eles costumam
adotar uma postura sutilmente desapegada das vaidades e ostentações desta vida.
Homens e mulheres que renunciam ao conforto e as ambições legítimas da vida,
pra servirem a Deus e ao próximo, nas condições as mais adversas e hostis por
esse mundo a fora - - geralmente no anonimato e, por vezes, com o preço da
própria vida.
2.
Os missionários tem um foco muito definido na
vida. Eles costumam esboçar uma paixão intensa por Jesus e seu Reino, mas não é
comum vê-los envolvidos em disputas apaixonadas, em nome de opiniões e
ideologias pessoais, políticas ou denominacionais. Parece que já decidiram onde aplicar, com
mais intensidade, os seus recursos intelectuais, teológicos e emocionais: a
glória de Deus e a salvação dos perdidos!
3.
Os missionários sabem quem os defende. Embora
sejam tão frequentemente feridos e desapontados, os missionários não se
entregam a reclamações, retaliações ofensivas ou vitimísmos. Pra eles, o
sofrimento por Jesus faz parte do chamado, como se o sofrimento fosse apenas
mais um item das suas malas de viagem ou artigos de mobília. Talvez por isso
seja tão comum ver crentes de todos os tipos reagindo, retaliando, alfinetando
e desabafando nas redes sociais - - menos os missionários. Estes parecem não
ter nem tempo nem interesse em se defenderem publicamente (isso nos faz lembrar-nos
do Mestre, não é mesmo?).
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