quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

QUEM ORA É A IGREJA!

Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele (Atos 12:5).  

Nós quando recebemos Jesus Cristo como nosso Único e Suficiente Salvador, essa pessoa é convencida pelo Espírito Santo: do pecado, da justiça e do juízo (João 16:8) sendo lhe concedido o direito de se tornar filho de Deus (João 1:12), aos que crêem no seu nome. Pela Graça mediante a fé somos salvos e somos batizados e nascemos de novo no reino dos céus. Pois num passo de fé passamos pela porta estreita e colocamos o pé em um novo e vivo caminho que é apertado, mas que nos leva a vida (Mt 7:13:14), porém precisamos entender que para permanecermos neste caminho é necessário batalharmos acerca da comum salvação e perseverarmos na fé. Muitas pessoas se contentam em viver uma vida JUSTIFICADA PELA FÉ, por que embora tenham passados pela porta estreita e começaram bem no caminho; não continuam andando no poder da oração. Porque nossa busca precisa ser incessante até recebermos o batismo no Espírito Santo para que se cumpra o que esta escrito no evangelho de Marcos 16:17-18 “E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” Não que os que não expulsão os demônios; não falam novas línguas não sejam a Igreja de Cristo, mas pelo fato de não crerem estes sinais não os seguem e dessa forma alguns permanecem presos. Quando afirmo que quem ora é a Igreja, faço embasado nas palavras de Jesus: “minha casa é casa de oração” (Lc 19:46), é certo que Ele não estava se referindo somente ao  templo em Jerusalém, porque também esta escrito: “Mas o Altíssimo não habita em templos, feitos por mãos de homens” (At 7:48). Dessa forma podemos concluir que a Igreja somos nós, embora muitas pessoas possam congregar-se em locais que se fazem muitas orações e nestas congregações haja varias pessoas que tenham uma vida de oração e porque oram são a Igreja no individual. Exorto para que você amado leitor embora estejais preso a um corpo humano, andai no espírito, para que as cadeias que te prendem caiam, pois temos o auxilio do Espírito Santo em nossas fraquezas. Não estou falando especificamente da oração intercessora que estava acontecendo em favor de Pedro, falo de toda oração e suplica que se faça em nós, a Igreja. Quem não ora embora seja alguém que passou pela porta estreita, embora seja alguém que foi justificado pela fé e, portanto seja um salvo em Jesus Cristo, mas não é a Igreja! Pode até ser um covil de salteadores, mas não é a Igreja. A oração é o êxtase de toda a comunhão com aquele que nos Criou, nós Amou, nós Salvou, deu-nos uma Nova Vida e esta implantando o Seu Reino em nós. O Reino de Deus é exatamente o espaço que Deus tem em nossa vida. Quando Recebemos Jesus recebemos o Reino de Deus como uma semente que precisa crescer dentro dos nossos corações e para isso precisamos empreender força ou se esforçar (Lc 16:16) para que Ele cresce e se estabeleça. Quando o mesmo assunto é abordado no evangelho de Mateus 11:12 “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e  os que se esforçam se apoderam dele.” notasse que a ênfase aqui é o Reino dos Céus e não o Reino de Deus  e também fala que “os que se esforçam se apoderam dele”. Primeiro preciso entender que o reino dos céus fala de um espaço nos céus, enquanto o reino de Deus esta dentro de vós (Lc 17:21). Sendo assim posso lhe afirmar que o Reino de Deus tem o tamanho que você concede ao Espírito da Verdade. Embora tenhamos a presença de Deus, os benefícios do reino vão depender de quanto espaço esta construído dentro de você para o Reino de Deus. Muitos embora tenham a presença ainda não tem a habitação e convivem com um sentimento semelhante ao de Moises que Deus pode fazer menção de não ir com ele. Ou seja, às vezes falta lhe a direção de como resolver os problemas do lado de fora, e só conseguem descanso em algum lugar físico por não discernir que tudo isso é vivido no espírito.

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