Ele tem grande prazer e alegria nas pessoas que o
amam, respeitam e dependem do seu amor fiel para viver. Ele deu perfeita
segurança de salvação e abençoou os que estão em Cristo, dando perfeita paz e
santo gozo aos seus vizinhos e os alimentou com o mais puro trigo e mel tirado
da rocha. “Porque ele fortaleceu os ferrolhos das tuas portas; abençoa aos teus
filhos dentro de ti” (Sl 147:13) ao olhar para esta palavra me ocorreu que seriam
os meus filhos que estavam nas minhas entranhas porque a palavra aqui no
hebraico pode dar este entendimento e se olhar para Genesis 27:29 quando Isaque
abençoa seu filho Jacó pensando ser Esaú. Corroborando com o que também
escreveu Moises “Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel,
que guarda o concerto e a misericórdia, até mil gerações, aos que o amam e
guardam os seus mandamentos” (Dt 7:9) aqui a condição é os nossos filhos amarem
ao Senhor. Cabe aos pais ensinar aos filhos e servirem de exemplo para eles porque
Ele “Lembra-se perpetuamente do seu concerto, da palavra que mandou, até
milhares de gerações” (Sl 105:8). Louvem o nome do SENHOR, porque só o seu nome
é excelso; a sua majestade é acima da terra e do céu. (148:13) Este
reconhecimento precisa ser uma constante para nós em nossa mente, coração e em
nossos atos. Isto só é possível no espírito porque as nossas melhores obras não
passam de trapos de imundície. Mas todo aquele que observar com os olhos da
graças segundo a visão espiritual reconhecera “Senhor, tu nos
darás a paz, porque tu és o que fizeste em nós todas as nossas obras” (Is
26:12) sendo assim você tem razões mil para louvá-lo. “Ele exalta o poder do
seu povo, o louvor de todos os seus santos, dos filhos de Israel, povo que lhe
é chegado”. Aleluia! (VS.14) É ai que “O Louvor do Espírito” começa a fluir, é
bem naquele momento que você não tem razão palpável para louvá-lo, mas sente-se
tão seguro e amado que simplesmente louva mesmo enfrentando um inimigo mais
forte e poderoso como Ana enfrentou por anos a espera de um filho. Moises
enfrentou por quarenta anos no deserto e nós enfrentamos no dia a dia na luta
contra a nossa carne. Mas temos aqui uma estratégia do Espírito para vencermos
esta luta diária de espera com paciência no Senhor: “Estejam nos seus lábios os
altos louvores de Deus e em suas mãos, espada de dois gumes” (149:6) esta é a
espada da qual O Apostolo fez menção em efésios 6:17. Cantem glória ao Senhor
pelos seus grandes milagres; dêem a Ele o louvor que a sua grandeza exige (Sl
150:4). Esse Louvor do Espírito vem do próprio Deus na grande congregação com
profetizou Davi no salmo 22:25 dessa forma poderemos louvá-lo com altos
louvores. Vamos alem das circunstâncias, e vemos O Espírito manejar a espada do
Espírito que é a palavra para cortar a cabeça dos nossos adversários, para
fazer separação dos nossos sentimentos e promover vitoria em meio as mais
densas trevas. Como podemos ver a existência de algumas diferenças entre o Louvor
e a Adoração, pois o Pai procura verdadeiros adoradores (Jo 4:23) e se agrada com
os nossos sacrifícios de louvores (Hb 13:15). É através dos louvores que “a multiforme
sabedoria de Deus se faz conhecida ou manifesta aos principados e potestades do
céu” (Ef 3:10). É neste momento quando tudo diz que não, quando parece que as
coisas não irão acontecer segundo as promessas do Pai das Luzes. Nestes
momentos que mais precisamos permitir que O Louvor do Espírito possa fluir através
dos nossos lábios como escreveu nesta exortação O Apostolo “Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas
tribulações por vós”, manifestem a
multiforme sabedoria de Deus. Imagine se foi diferente com Moises quando estava
saindo do Egito e viu o mar a sua frente, montanhas dos lados e atrás ainda
estava vindo Faraó furioso e seu exercito. Moises tinha um cajado e nós temos
os Altos Louvores e espada de dois gumes.
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