sábado, 3 de setembro de 2011

Fraquezas ou Enfermidades?

“E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física” (Gl 4:13).

O Apostolo aqui não tem nenhum receio em deixar claro que ele não foi um super homem como assim pensamos que foram os personagens da Bíblia. E também faz questão de salientar que esta fraqueza em sua natureza carnal não o impediu, pelo contrario foi o motivo pelo qual permaneceu ali e também essa aflição não o impediu de ser frutífero como às vezes também pensamos. Em nossos fracos sentidos naturais sempre vemos limitações e isso é natural, porem não é normal para um homem espiritual que nasceu de novo e esta andando no espírito não dar frutos. É obvio que alguns frutos têm suas estações próprias e que nem sempre são os frutos que esperamos colher, como homens semelhantes a Elias estamos sujeito as mesmas paixões! O que não devemos é deixar de orar no Espírito Santo! Disse Jesus: “Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;” (Mc 16:17). Não que isso seja uma regra ou que deva ser colocado como uma ordem:- primeiro você vai expulsar os demônios e depois começara a falar novas línguas e depois impor mãos sobre os enfermos e os curar! O mover do Espírito não é uma ciência exata e Deus não tem a necessidade de nós explicar como Ele vai se mover através de seus filhos, porém deixa claro que o espírito de fato esta pronto, mas a carne é fraca e estas fraqueza não devem nos deter, precisamos combater o bom combate da fé. Como escreveu o Apostolo para seu discípulo “Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério” (2Tm 4:5), ou seja nossa carne não pode nos paralisar! O medo é nosso maior agente paralisador e precisamos vencê-lo pelo Espírito, porque não vós não recebestes espírito de covardia e sim de ousadia para pregar o evangelho (Rm 8:15). É claro que não ignoramos as coisas naturais sejam: enfermidades, fraquezas, deformidades de caráter, iniqüidades ou até pecados. Lembrai-vos dos quatro leprosos que estavam fora do arraial nos dias do Profeta Eliseu (2Rs 7:1 a 16), não estou aqui escrevendo que pessoas ou lideres poderão exercer seus ministérios de qualquer forma sem um zelo; porque também esta escrito: “Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim” (Mt 18:6). Então que fique claro que ao invés de parar precisamos ouvir qual é a orientação do Espírito de Deus, às vezes em meio as nossas maiores batalhas espirituais não entendemos muito bem o que se passa com nós, o próprio Eliseu não parou quando estava doente, da sua doença de que morreu (2Rs 13:14-19). E em meio a sua fraqueza seguiu a profetizar e exortar, concluo então que precisamos aumentar nosso grau de dependência porque dessa forma ainda que venhamos a pecar será um mero acidente. Dependência é uma palavra muito fácil de falar, porém um grande desafio de se viver. Porque isso envolve se afastar de toda segurança humana e natural, e às vezes até se esvaziar de coisas licitas e se afastar de praticas e pessoas queridas no Senhor. O próprio Apostolo teve que seguir em seu chamado para os gentios e deixar seus patrícios, casa, irmãos, muitas da igrejas que ele gerou no espírito por amor do Nosso Senhor Jesus e do Evangelho. Podemos ver que algumas coisas precisam ser deixadas por amor do Evangelho e outras por Amor ao Senhor. Porque outrora Israel esteve debaixo da nuvem e a seguia, neste tempo O Espírito de Cristo veio habitar dentro de nós e podemos ouvir sua voz em nosso espírito. E aquele que fala conosco precisa ser ouvido e obedecido é claro que Ele não falara algo que vá contra o que esta escrito, porém as vezes ferira os interesses pessoais e não importa qual seja se grau de parentesco ou autoridade escrito esta: “é melhor obedecer do que sacrificar” (1  Sm 15:22). E desta forma atrairemos perseguições em todas as esferas espirituais, eclesiásticas e até familiar e se nosso desejo é obedecer à voz do Espírito e o alvo é a vida eterna no século vindouro (Mc 10:30), sabida que este é um caminho reto no meio do deserto que estamos preparando (Is 40:3).

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